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Quando um escândalo explode no colo da mídia - seja real ou factoide - é como apagar a luz em saloon do velho oeste. Sobra tiro para todo lado, em tudo o que se mexe, pouco importa se em alvos reais, transeuntes, o pianista, em sombras ou fantasmas.
Foi o que aconteceu com o caso Pasadena e as cláusulas contratuais - a put e a Marlim. A primeira dando o direito a um dos sócios de oferecer sua parte ao outro, e o outro só tendo duas opções: ou comprar pelo valor proposto ou vender pelo mesmo valor. A segunda, assegurando uma rentabilidade média elevada para uma das partes.
No dia 22 de março, o Estadão deu um falso furo: "Dilma aprovou refinaria no Japão ciente de cláusula" e o subtítulo "Presidente, que diz que mudaria posição sobre a compra de Pasadena se soubesse de Put Option, autorizou negócio com esse mesmo item em 2007” (http://glurl.co/dBN).